sábado, 4 de junho de 2011

Nas entranhas do Estado – O crime cometido contra nossa Nação

       Pensávamos falar de educação, pensávamos... então convidamos todos a comparar provas de concursos nas áreas de educação do país, tanto para vagas de professores em educação básica como ensino universitário. Percebe-se então que, o grau de dificuldade para ser admitido como professor concursado em escolas de nível fundamental e médio, por exemplo, é equiparável a dificuldade para ser admitido como professor titular de uma Universidade Federal. Que em um concurso 200 candidatos tentam preencher 2000 vagas disponíveis, em alguns Estados brasileiros, e nenhum dos 200 são aprovados. Com isso o Estado já necessitado de professores nas áreas continuam mantendo os contratos para suprir o déficit, o que parece-nos ser preferência geral, devido às manobras orçamentárias permitidas pelos contratos. 
       Os professores geralmente mantidos nesses contratos, são também os candidatos dos concursos, outros ainda são alunos de licenciatura em alguma faculdade, que muitas vezes mudam de curso ao perceber essa prática do Estado. 
       Há ainda rumores de que os coordenadores são pressionados a obter bons índices, esses que nas atuais condições do ensino brasileiro são impossíveis, podendo a não obtenção do índice exigido resultar na exoneração do coordenador, ou diretor do colégio. Visto que trata-se de uma corrente, a pressão em busca de bons índices é repassada aos professores, muitos dos quais mantidos por contratos. Um professor mantido por contrato que não consegue atingir tal objetivo tem seu contrato cancelado. Nessas circunstâncias será que ainda podemos confiar nesses índices? 
       O que faz um conselho regional? Um conselho regional de educação e ensino é necessário? Quem pensa a política educacional do país, conhece a realidade das “ruas”? Até que ponto um aluno com menos de 16 anos é responsável por sua própria aprendizagem? Grêmios estudantis e participação política e social dos alunos dentro do universo educacional não são necessárias? Onde o indivíduo em formação exerce ou pratica sua cidadania antes de formar-se cidadão? O cidadão ao menos sabe o que está escrito na constituição do país, se sabe acredita naquelas palavras? 
       Pensamos se o brasileiro ainda não percebeu que é necessário educar para transformar. 

Este texto, enviamos por e-mail à Casa Civil, Ministério da Educação, dentre outros que encontramos para envio direto. Alguns que procuramos não explicitavam o e-mail, mas possuíam canal de envio pelo próprio site, e outros estavam em manutenção no momento em que pesquisamos, gostaríamos de encontrar um link direto com a presidência. 

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