quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O que é ser professor?

2. DOS CARGOS E SUAS ESPECIFICIDADES
2.1. CARGO - PROFESSOR ASSISTENTE nível I
2.1.1. Escolaridade - ensino médio completo com certificado reconhecido na forma legal;
2.1.2. Remuneração:
a. 20 horas = R$ 480,52 (quatrocentos e oitenta reais e cinqüenta dois centavos);
b. 30 horas = R$ 720,78 (setecentos e vinte reais e setenta oito centavos);
c. 40 horas = R$ 961,04 (novecentos e sessenta hum reais e quatro centavos).
2.2. PROFESSOR ASSISTENTE nível II
2.2.1. Escolaridade: Licenciatura ou outra graduação correspondente às áreas de conhecimento específicas do currículo, com formação pedagógica nos termos da legislação vigente;
2.2.2. Remuneração:
a. 20 horas - R$ 568,89 (quinhentos e sessenta oito reais e oitenta nove centavos);
b. 30 horas - R$ 853,33 (oitocentos e cinqüenta três reais e trinta três centavos);
c. 40 horas - R$ 1.137,77 (hum mil, cento e trinta sete reais e setenta sete centavos).
2.3. Jornada de Trabalho - 20 horas, 30 ou 40 horas semanais, para todos os cargos conforme opção do candidato no ato da inscrição.
2.4. Descrição Sumária das atividades de todos os Professores - Regência de classe; planejar e ministrar aulas coordenando o processo de ensino e aprendizagem; selecionar e elaborar o material didático utilizado no processo ensino aprendizagem; organizar a sua prática pedagógica observando o desenvolvimento do conhecimento nas diversas áreas, as características sociais e culturais do aluno e da comunidade em que a unidade de ensino se insere; participar do processo de planejamento, implementação e avaliação da prática pedagógica.
2.5. PROFESSOR ASSISTENTE NÍVEL I e II - Atendimento Educacional Especializado - alem das especificidades acima deverá se submeter aos seguintes itens:
2.5.1. Escolaridade - ter Proficiência no Uso e no Ensino de Libras. Ter conhecimento no Sistema Braille leitura e escrita fluente.
2.5.2. -Descrição das atividades específicas - Apoio à Inclusão, Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (libras), Instrutor de Libras.
2.5.3. Descrição Sumária das atividades: atender alunos com necessidades educacionais especiais.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O Cubo Mágico do Ministro

       A grande dificuldade em resolver o desafio do cubo mágico (Cubo de Rubik) está na idéia tridimensional do sistema e na dependência que a engenhosa estrutura cria entre suas peças, de modo que a movimentação de uma única peça influencia toda organização do cubo. Em um primeiro contato a grande maioria das pessoas focam na resolução de uma única face e ao tentar resolver as demais perdem todo o trabalho realizado anteriormente. Imaginemos então o imenso cubo mágico da educação brasileira. 
       Na resolução do cubo mágico, bem como de qualquer outro sistema, são necessários: foco, visualização do problema, do objetivo, organização, metodologia para resolução, compreensão do funcionamento e das necessidades do sistema. O cubo mágico é um sistema simples, se comparado ao sistema educacional ou a qualquer outro sistema social que dependa da ação de inumeráveis elementos, felizmente os requisitos para resolução não mudam, o que nos permite tal comparação. 
        Para resolver o cubo analisamos o sistema. São seis faces que formam uma matriz 3x3x3, o centro de cada face é fixo, portanto indica a cor da face e a movimentação se dá pela rotação de cada face, nomeadas em tutorias já existentes (U (“Up”/Cima) face superior, D (“Down”/Baixo) face da base, voltada para baixo, R (“Right” Direita) face voltada para sua mão direita, L (“Left” Esquerda) face voltada para sua mão esquerda, F (“Front” Frente) face a sua frente, B (“Back” Trás) face que fica na parte de trás do cubo, “costas”, e não vê sem que gire o cubo.). Feito isso temos uma estrutura lógica definida que ajuda na compreensão do sistema. 
        O método básico de resolução do cubo é conhecido como método de camadas, que consiste em organizar as camadas do cubo, geralmente de baixo para cima, formando primeiro a cruz da face D alinhando as laterais da cruz com os centros das faces R, L, F, B em suas respectivas cores, feito isso formamos a base que nos permitira resolver o sistema. Seguindo o paralelo que propomos, é preciso definir bem as bases para que seja possível uma solução e muitas vezes para se definir essa base é necessário mudar o modo de observar o problema. 
       No passo seguinte do método de camadas, seguimos as regra de movimentação para alinhar os cantos da face D completando toda a primeira camada, partimos para a resolução da segunda camada. A primeira camada pode ser vista como o ensino fundamental, base necessária para formação do cidadão, já o ensino médio e técnico que é mais complexo pode ser visto como a segunda camada, seguindo essa analogia o ensino superior será nossa camada superior, completando o cubo. 
        A resolução de cada camada exige métodos mais complexos, se comparados aos da camada anterior, tal como é a estrutura educacional, onde a má formação básica prejudica diretamente a continuidade, a qualidade, muitas vezes resultando no abandono dos estudos ou em uma formação deficitária. Outro fato que nos preocupa é que o cubo mágico do Ministro é apenas um elemento do cubo mágico da Presidenta




terça-feira, 7 de junho de 2011

Norte a Sul

       Muitos países consideram a Educação o principal ponto estratégico para o desenvolvimento da Nação.
       Enquanto isso, no Brasil de Norte a Sul.

Norte
AC, RO, AM, RR, AP, PR, TO.

Nordeste
MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA.

Centro Oeste
MT, MS, GO, DF.

Sudeste
ES, SP, RJ, MG.

Sul
SC, RS, PR.

Brasil
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u385636.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/925261-mec-distribui-livro-com-erro-de-matematica-a-37-mil-escolas.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/926262-cgu-abre-investigacao-sobre-livro-do-mec-com-erro-de-matematica.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/924824-conselho-de-educacao-reve-parecer-sobre-obra-de-monteiro-lobato.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/921684-governo-da-bicicleta-para-aluno-ir-a-escola.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/923948-em-greve-professores-de-estaduais-da-bahia-dormem-na-assembleia.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/919928-video-de-professora-criticando-educacao-foi-visto-por-15-milhao.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/914252-sp-anuncia-reajuste-de-422-a-professores-estaduais-em-4-anos.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/925052-educacao-ou-o-que-discute-passividade-de-pais-e-escolas.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/925019-preconceito-prejudica-desempenho-de-alunos-na-sala-de-aula.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/saber/924706-professores-nao-acreditam-que-alunos-irao-concluir-ensino-medio.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/poder/924849-apos-polemica-com-kit-contra-a-homofobia-mec-sofre-nova-crise.shtml

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/mec+recomenda+livro+de+geografia+com+rio+no+lugar+errado/n1597009289912.html
educação (e.du.ca.ção)
sf (lat educatione) 1 – Ato ou efeito de educar. 2 – Aperfeiçoamento das faculdades físicas intelectuais e morais do ser humano; disciplinamento, instrução, ensino. 3 – Processo pelo qual uma função se desenvolve e se aperfeiçoa pelo próprio exercício: Educação musical, profissional etc. 4 – Formação consciente das novas gerações segundo os ideais de cultura de cada povo. 5 – Civilidade. 6 – Delicadeza. 7 – Cortesia. 8 – Arte de ensinar e adestrar os animais domésticos para os serviços que deles se exigem. 9 – Arte de cultivar as plantas para se auferirem delas bons resultados. Educação Física: a que consiste em formar hábitos e atitudes que promovam o desenvolvimento harmonioso do corpo humano, mediante instrução sobre higiene corporal e mental e mediante vários e sistemáticos exercícios, esportes e jogos.

       Se procurarmos em um dicionário, perceberemos facilmente o quão amplo é o significado da palavra educação, que não se restringe a ensinamentos escolares e muito menos a conteúdos curriculares. De modo geral podemos e devemos entender que toda experiência vivida é de algum modo educativa e que a má educação também é ensinada no dia-a-dia.
       Comprar um dicionário para o Sr. Nada Excelentíssimo Ministro da Educação, Fernando Haddad, com certeza seria investir melhor o dinheiro do contribuinte.

sábado, 4 de junho de 2011

Nas entranhas do Estado – O crime cometido contra nossa Nação

       Pensávamos falar de educação, pensávamos... então convidamos todos a comparar provas de concursos nas áreas de educação do país, tanto para vagas de professores em educação básica como ensino universitário. Percebe-se então que, o grau de dificuldade para ser admitido como professor concursado em escolas de nível fundamental e médio, por exemplo, é equiparável a dificuldade para ser admitido como professor titular de uma Universidade Federal. Que em um concurso 200 candidatos tentam preencher 2000 vagas disponíveis, em alguns Estados brasileiros, e nenhum dos 200 são aprovados. Com isso o Estado já necessitado de professores nas áreas continuam mantendo os contratos para suprir o déficit, o que parece-nos ser preferência geral, devido às manobras orçamentárias permitidas pelos contratos. 
       Os professores geralmente mantidos nesses contratos, são também os candidatos dos concursos, outros ainda são alunos de licenciatura em alguma faculdade, que muitas vezes mudam de curso ao perceber essa prática do Estado. 
       Há ainda rumores de que os coordenadores são pressionados a obter bons índices, esses que nas atuais condições do ensino brasileiro são impossíveis, podendo a não obtenção do índice exigido resultar na exoneração do coordenador, ou diretor do colégio. Visto que trata-se de uma corrente, a pressão em busca de bons índices é repassada aos professores, muitos dos quais mantidos por contratos. Um professor mantido por contrato que não consegue atingir tal objetivo tem seu contrato cancelado. Nessas circunstâncias será que ainda podemos confiar nesses índices? 
       O que faz um conselho regional? Um conselho regional de educação e ensino é necessário? Quem pensa a política educacional do país, conhece a realidade das “ruas”? Até que ponto um aluno com menos de 16 anos é responsável por sua própria aprendizagem? Grêmios estudantis e participação política e social dos alunos dentro do universo educacional não são necessárias? Onde o indivíduo em formação exerce ou pratica sua cidadania antes de formar-se cidadão? O cidadão ao menos sabe o que está escrito na constituição do país, se sabe acredita naquelas palavras? 
       Pensamos se o brasileiro ainda não percebeu que é necessário educar para transformar. 

Este texto, enviamos por e-mail à Casa Civil, Ministério da Educação, dentre outros que encontramos para envio direto. Alguns que procuramos não explicitavam o e-mail, mas possuíam canal de envio pelo próprio site, e outros estavam em manutenção no momento em que pesquisamos, gostaríamos de encontrar um link direto com a presidência. 

Carta ao Ministro


       Realmente é difícil entender a insistência do Ministro, com um kit que agride multidões. No Brasil e em todo mundo convivemos com os mais diversos tipos de preconceito e discriminação, negros, mulheres, deficientes físicos, estrangeiros, moradores de rua, trabalhadores de baixa renda, dentre outros, foram e ainda são alvos de algum tipo de discriminação diariamente. A intolerância não é praticada exclusivamente contra o homossexual, o simples fato de sair as ruas com o uniforme de seu time amado pode torná-lo alvo da intolerância alheia. 
       Pensando dessa forma nos sentimos obrigados a tentar entrar em contato com o senhor por meio desse e-mail, para dizer-lhe que o “buraco é mais em baixo”. As atenções estão sendo cada vez mais voltadas para particularidades e trabalhos de educação social vão se acumulando nas escolas que deveriam colaborar com a formação da juventude. 
       O respeito ao próximo é uma questão de cidadania, e o que se percebe no cotidiano das cidades brasileiras é a completa falta de respeito, com o próximo e com o ambiente de modo geral. Faltam propostas mais eficazes e trabalhos mais eficientes na educação brasileira. A sociedade brasileira vem perdendo tempo, dinheiro e paciência com “picuinhas”, falta de objetividade, enquanto isso o tempo passa e nosso futuro como nação vem sendo comprometido.

Atenciosamente OQCV

terça-feira, 31 de maio de 2011

Comentario pertinente e necessário


       Consideramos a aprovação do livro “Por uma Vida Melhor”, uma conseqüência direta da última reforma ortográfica da língua portuguesa, que na prática adequa os padrões oficiais, “cultos”, a modos mais populares. O que deixa claro o comodismo brasileiro, adequamos escolas e agora até os padrões oficiais da língua usada no país, nos importando com efeitos estatísticos não trabalhamos a educação com a seriedade e compromissos devidos.
        Elevar índices é diferente de preparar melhor nossa juventude e a verdadeira inclusão social não se dá por meio de cotas, mas sim através de um bom ensino básico, direito de todo cidadão brasileiro. Acho ainda o título do livro “Por uma Vida Melhor”, bem sugestivo, se não proposital, embora utópico. Afinal como seria melhor a vida se todos estivéssemos sempre corretos, sem discussões ou decisões a serem tomadas.
        Particularmente, não consideramos possível qualquer tipo de organização sem que haja distinção de certo e errado. Considero ainda que manter consolidada uma estrutura rígida da linguagem padrão é de fundamental importância, pois assegura os códigos sociais e leis que regem a organização do país e como de nada serve o código se não há quem consiga decifrá-lo ou compreendê-lo, o ensino da forma culta e padrão pode chegar ao ponto de ser tratado como um caso de segurança nacional.